quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Somos todos os mesmos.

Não sei quantos anos o ser humano existe, mas tudo leva a crer que a única diferença entre o homem das cavernas e o atual, é a tecnologia e conhecimentos que temos, mas não elevaram a nada a conduta e a moral da presente situação.
Continuamos vivendo e vendo todos os dias, gente roubando, matando, enganando, sendo oportunista, e porque não dizer: desumano.
E aí eu me pergunto: que evolução ou nota se dá a isso tudo que está acontecendo hoje?
Até quando vamos continuar com isso?
Será que é por aí?
Vai continuar assim para sempre ou vai acabar assim?
Estudar.... trabalhar... viver achando que isso tudo é muito importante enquanto não se vive e sim trabalha pra se manter...
E aí?

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A vida é interna.

Quando eu durmo, eu vivo o sonho como uma realidade.
Quando acordo retorno a vida que penso ser a realidade.
Já me peguei várias vezes fazendo papel de outro que não sou eu no momento, e quando acontece isso, logo acordo.
Penso que quando dizem que somos imortais, e que quando morrermos, não morreremos... e sim, passamos a viver uma outra história, em uma outra realidade ou dimensão...
Tentamos obter explicações materiais para isso, como o próprio espiritismo tenta...
Mas, é tudo mentira...
Não somos espíritos coisa alguma, somos algo parecido como personagens que vivenciam histórias que passamos a achar, ou ter certeza, que é nossa, ou somos nós...
Não, não somos seres, se pode se dizer assim, somos a experiência das sensações vividas pelo personagem que cada um representa...
Se aceitarmos que somos espíritos, e se dermos uma definição material para isso, teríamos que aceitarmos que não somos materiais, e portanto, não se pode definir algo que não existe, em nosso conceito...
A vida que levamos, acontece em algum lugar que não é exatamente no nosso cérebro ou na nossa mente... porque não temos mente, somos espíritos...
Se pensarmos que tudo que existe são formados por átomos, não se pode cheirar, comer, beber ou ter prazeres com aglomerados disso...
Portanto, seria impossível existir o que temos a certeza que existe, que é a vida material...
Se não existe a vida material, como estamos experimentando-a, se não pelo poder de uma força tão poderosa, que não podermos controlar, mas sim, tentar entender...
Já ouvi muita gente dizendo que o tempo não existe, o passado, o presente e o futuro acontece ao mesmo tempo...
Se tudo for mental ou interior, espiritual porque não dizer, ai sim, poderemos aceitar que tudo pode existir ao mesmo tempo...
Aonde quero chegar com isso, ou essa conversa?
Devemos viver intensamente esta viagem, que são as experiências que esta vida, ou ilusão de vida que estamos, sem culpa, medo ou pecado...
Se somos imortais, porque vamos ficar com medo da doença ou da morte?
Se represento papéis, como um ator... aonde está o certo ou errado de meu, ou de outra pessoa?
Se tudo que vivo tem alguém, que chamo de Deus, organizando e definindo o roteiro de tudo... o que me resta se não aproveitar as experiências oferecidas de uma forma intensa e natural?
Creio que se encararmos a vida como interior, estaríamos vivendo de forma inteligente, com menos sofrimento ou dores...
Se aceitarmos a vida como interior e que somos atores, choraríamos pelas perdas, dores, decepções, separações, desigualdades.... mas, numa boa e conscientemente...
Não, ninguém está preparado para aceitar que a religião e o próprio espiritismo foi criado para dar conforto material aos despreparados para encarar a realidade...
Realidade que um dia... todo mundo vai ter que aceitar...
Não existimos como o que somos, e pior, nada disso existe...
Vivemos para experimentar e só.
Temos que deixar a teoria ou a certeza, de que somos pecadores, imperfeitos, vivemos reencarnações, provas... é tudo mentira!
Quando morrermos desta, algumas vezes a história pode continuar... mas, como do nada, ou como no sonho, passaremos a viver, imediatamente, quer dizer, representar um papel de vida, completamente diferente do que somos agora... pior, sem nos lembramos de nada de como foi um dia...
E a maior certeza disso é fazendo uma perguntinha bem simples: alguém se lembra do que foi no passado?
Então.