terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Estão de brincadeira com a gente.

Hoje estava lendo, numa revista, que Londres comemorou seus 150 anos de metrô.
Fiquei pensando...
Alto ai, tem alguma coisa errada nisso tudo, eles tinham metrôs numa época em que nós aqui no Brasil andávamos, no máximo, de charretes!?
Fazendo as contas... foi inaugurado em 1863, que dizer: muito antes da abolição da escravatura dos negros, que foi em 1889?
Fui no Google, para pesquisar e saber de com era o meio de transporte daquela época, como foi a evolução das coisas, até chegar no metrô, no Brasil... isso tudo para ver como e quanto tempo estamos atrasados em relação ao que o mundo tecnológico e moderno oferece! ou como muito defasados no tempo estamos!
Verifiquei que o primeiro bonde a circular no Brasil foi em 1859, mas este era puxado por animais (burros),  até aí não estávamos mal... os bondes elétricos apareceram somente em 1892, 29 anos depois de inaugurar o metrô em Londres... já deu para sentir que estávamos ficando para trás... e finalmente, a inauguração do metrô no Brasil, que foi em 1974, quer dizer: 119 anos depois de inaugurar o metrô em Londres... aí sim, tive a certeza de quanto estávamos e ficamos para trás.
O problema não é ficar, estar ou se sentir para trás, o que eu fico indignado, é que enquanto eles, ou o mundo moderno estava se dando bem, nós aqui, estávamos continuando a vida normal de um país sub-desenvolvido, com sua população vivendo como gente simples e humilde, e achando como desinformados que eramos, e continuamos a ser, que o mundo vivia de forma igual e que tudo que acontecia aqui, acontecia em todas as partes do mundo.
Fico pensando, como pode, nós sermos, ainda hoje somos, tão inocentes e aceitarmos a vida que levamos tão normal, enquanto o mundo moderno e tecnológico, vive muito melhor que nós.
Como podemos viver tão na boa, sabendo que o primeiro mundo usa carros como condução, e não produto de vaidade e luxo como nós, e que pagam até 4 vezes menos que a gente, pelo mesmo carro... sabendo que a mais de 15 anos o primeiro mundo anda com carros com motores híbridos, combustão e elétrico (Toyota Prius), e por aqui, não temos, ainda, a chance usá-los?
Como podemos ficar contentes em ver a comemoração de uma forma de condução ou transporte de massas em cidades, o metrô, que comemoram usá-los 119 anos antes da gente?
Da mesma forma que quando vejo na internet ou nas revistas, ricos mostrando suas mansões e suas coleções de quadros e carros, enquanto nós, a população trabalhadora mundial, vive no limite de suas forças para ter 1 carro, e quando muito, 1 casa de moradia sem grandes luxos, mas algum mimos, como alguns quadros simples na parede.
Como podemos ficar contentes vendo mulheres ricas que nunca trabalharam ou foram úteis a alguma coisa ou muito menos a elas mesmas, andando de helicóptero ou jatinho, fazendo compras inúteis e desnecessárias, gastando uma quantidade de dinheiro num dia que um trabalhador normal não ganharia em 1 ano?
Como podemos ser tão medíocres ficando contentes com a comemoração ou a demonstração da vida abastada dos outros, vivendo um mundo maravilhoso, mostrando o quanto são ricos e demostrando o quanto somos pobres... provando que é normal eles estarem se dando bem e vivendo no mais alto luxo, enquanto todos nós poderíamos viver melhor?
Por que aceitamos contentes a diferença social entre nós?
Será que se pensassem bem sobre isso, não teriam vergonha de mostrar o que os fazem ser tão especiais enquanto nós, sobra apenas ficar contentes com a vida que eles levam?
Será que passa na cabeça de quem mostra sua coleção de carros antigos ou modernos, que seja... que enquanto aquilo tudo é objeto de demonstração de riqueza e vaidade pessoal, milhões de pessoas sonham em dar pelo menos uma voltinha naquelas máquinas dos sonhos popular? e que as mesmas, andam apertadas, espremidas ou desconfortáveis em ônibus e metrôs, quase, se não, todos os dias?
Será que quem está comemorando feliz os 150 anos de metrô Londrino, não tem ideia de que países sub-desenvolvidos, como o nosso, é motivo de indignação e choro?
Será que as revistas e internet, não mostra tudo que acontece no meio dos ricos para acordar o resto do mundo das diferenças ridículas que os separam, não como vivem bem melhor que quase todo mundo?
É, parece que estão de brincadeira com a gente.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O rico e o pobre têm que mudar.

Os estudos e conhecimentos adquiridos pelas escolas da vida ou pelas dores da vida, no presente ou no passado, aconteceram com o propósito de melhorar a vida ou qualidade de vida futura, pois, de outra forma, seria inútil tudo isso e sem utilidade alguma.
Vejo que nossa vida de hoje, é uma imitação ou repetição do passado, e como ninguém. ainda, notou nada... continuamos os mesmos de sempre, e já é de se esperar como será no futuro.
Não é ruim ser os mesmos de sempre, se todos estivessem vivendo uma vida confortável, bem e feliz... mas as explorações de quase todo mundo para a boa vida e acúmulos de riquezas de muito poucos nunca teve lógica alguma.
As leis que regem o mundo político e dos negócios, acontecem no meio de gente ou pessoas inteligentes, cultas e com conhecimento necessário para saber que são responsáveis pelo presente e futuro de quem ele representa ou para os que comandam, seja como povo, pessoas ou empregados.
Afirmar que o mundo vai mal porque o povo é ignorante e sem conhecimento é afirmar que quem manda no povo para ser do jeito que é, não tem nada a ver com isso ou não tem responsabilidade alguma sobre nada.
O ser humano é manipulável... melhor, o ser humano é facilmente manipulável.
Os grandes cérebros e homens de épocas passadas, descobriram, que para dominar as massas, ou a população humana, era só dar a ilusão delas estarem vivendo bem, protegidos, com poucas preocupações, com comida, diversão e deixar suas mentes ocupadas, o suficiente, para não ter tempo para pensar como vivem e o que está se passando, na realidade... já ouviram falar em manipulação das massas pelo pão, diversão e vinho? pois é, funciona, sabia?
Como tudo na vida tem seus propósitos, acredito existir um para nós, o povão, grande massa ou população mundial estar vivendo a milênios numa vida medíocre, iludidos por valores ínfimos... que nos fizeram esquecer por que estamos aqui, e o que estamos fazendo com nossas vidas, em estudar, trabalhar, adquirir, acumular, sermos responsáveis por tudo... tudo tão intenso e tão importante que enquanto isso, não vivemos, não respiramos, não sentimos sequer os alimentos que estamos comendo, não dormimos direito, não sabemos demonstrar e receber carinho, não sabemos tratar à nós e muito menos nossos semelhantes, não sabemos educar nossos filhos, não enxergamos que os maus tratos da vida para nós está servindo como forma de passar a frente para os outros, enfim... por não notarmos nada, não sabemos amar e muto menos viver.
Aí vai uma pergunta que não quer calar:
Até quando nós, seres humanos racionais e inteligentes, vamos continuar sendo iludidos com a vida medíocre que levamos, demonstrando claramente que apesar de todo nosso potencial de ser racional e inteligente, não a usamos para nada de notável para nós mesmos?
Estudar, pesquisar, conhecer, aprender, e não aplicar para si e para o bem comum, não é racional e muito menos inteligente.
Sofrer e não entender por que está sofrendo, e pior, passar gerações e gerações fazendo a mesma coisa que nunca funcionou, não é racional e muito menos inteligente.
Vou dar exemplos do que estou querendo dizer:
Hoje estava conversando com um idoso, de 82 anos, e que se considera muito culto, muito experiente e muito inteligente...
Ele disse que o problema do mundo estar como está, são as pessoas que são ignorantes e não têm conhecimentos.
Eu disse que essa é uma boa desculpa para quem é inteligente jogar a culpa de sua falta de uso desta capacidade em levantar quem precisa, e por não estar fazendo seu papel, joga a culpa nos outros, menos favorecidos.
Veja como é interessante a situação:
Ele só está falando isso porque muitos ignorantes e sem conhecimentos trabalharam duro e ganharam pouco, e por isso, o fez ficar como está, vivendo confortavelmente e muito rico.
Se servisse de exemplo para o mundo em que vive, para seus filhos e seus empregados (ignorantes e sem conhecimento) que o fizeram rico... agindo de uma maneira correta, humana, racional, inteligente e consciente, valorizando quem está realmente trabalhando para que ele ficasse rico, pagaria melhor seus empregados, dividiria razoavelmente seus lucros anuais, e assim a vida dele, dos seus empregados e de todas as famílias deles seriam diferente... quer dizer: não viveriam na dificuldade que viviam naquela época e agora... ele ficaria menos rico, mas todos viveriam bem... ninguém seria culpado de nada.
O problema da humanidade é que não existe bons exemplos, que fazem o mundo ou o povo mudar, e que o mundo deveria seguir... e quando aparece ou tem algum, acham que é errado, é loucura, é irresponsável...
Todo mundo reclama da vida que leva e acha injusto, mas como os bons exemplos não emplacam... tudo leva a crer que parece que o mundo gosta de estar do jeito que está.
Se o rico ou o racional e inteligente não dá exemplos, quem não quer pensar, que é quase todo mundo, menos os ricos e os poderosos, vivem mal e passam esta vida a seus filhos, netos, bisnetos...
Veja bem:
Cada um vê o outro de um jeito.
O rico vê o pobre de um jeito e o pobre vê o rico de outro.
Como todo pobre quer se dar bem e ficar rico, e não entende o processo de ser ou ficar rico, não entende o que é riqueza... consegue ver o que está se passando, somente àquilo que suas vistas limitada enxerga.
O pobre vê o rico fazendo determinadas coisas, com relação à bens e serviços e já pensa que entendeu, mas já entendeu errado, o que ele vê é o rico comprando ou gastando com bens e tratando as pessoas... não tem nada a ver com relação à bens e serviços.
Outro exemplo:
O rico compra um carro lindo e caro, porque pode, e àquilo (carro) é uma forma de condução de bom gosto ou um brinquedo, jamais um investimento que vai  vai pesar em seu bolso.
O pobre tenta imitá-lo, comprando um carro bonito e caro, normalmente, fora e acima dos padrões de suas condições financeiras, encara como patrimônio, mas que vai pesar muito em seu bolso e pensa que isso o vai fazer ser importante e feliz.
O rico usa e abusa dos seus empregados e os remunera mal e porcamente, não porque vai ficar menos rico se remunerar melhor quem o serve, mas para que o pobre que o serve continue na mesma... humildemente o servindo.
O pobre não vendo e entendendo o que está acontecendo, quando consegue melhorar de vida, e contrata alguma ajuda ou tem a sua oportunidade de ter empregados ou empregada, faz a mesma coisa, remunera mal e porcamente, não para ficar mais rico, e sim menos pobre, sem saber que está representando perante o rico o papel de ridículo e miserável.
Se entendermos que a pobreza mundial ou a vida medíocre mundial tem sua origem no tratamento de humanos dispensados para humanos, e que o dinheiro que uns querem acumular ou ter mais para si do que para os outros, e que isso não tem sentido algum, porque o mundo são todos nós, e a questão da diferença de riqueza e pobreza está justamente em não querer dar o que o outro merece... não existiria mais as dores e sofrimentos pelo dinheiro, ou melhor, pela falta dele ou por motiva algum.
Muito mais que dinheiro, o ser humano voltaria a ser humano.
Na verdade se o mundo ou o ser humano deixar de fazer o que tem feito como forma de benefício pessoal e egoísta que vive desde que o homem se tornou um ser humano, ele, neste momento, deixará de ser humano, e será... homens irmãos! se acrescentar a isso o respeito e usar a natureza com inteligencia e consciência, subirá seu conceito para filhos da mãe natureza, e se for mais além e respeitar tudo, voltará a ser o que sempre foi... filho de Deus ou espírito divino.
Bem este comentário foi só para esclarecer como estamos longe de sermos o que somos.
Mas, podemos quebrar agora essa onde de imitações ridículas e irracionais, e para isso só é necessário mudar completamente a forma da gente tratar as pessoas do nosso meio e fazer do nosso mundo um mundo melhor para todos... e é isso que devermos fazer de forma individual, porque esperar que todo mundo largue o seu osso ou mude... ou o rico se sensibilizar com isso...
Não o mundo não vai mudar se a gente não mudar!
A situação difícil que vive a humanidade foi criada a milênios de cima para baixo, e querem que as responsabilidades sejam de baixo para cima!
Não concordo com que as responsabilidades seja invertida de lado, mas o mundo só vai mudar quando todo mundo mudar.
Mas esperar por isso, é o que todo mundo está fazendo desde o homem das cavernas... e cá entre nós, não funcionou e não está funcionando.


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A felicidade está em viver amando e mais nada.

Primeiro vou com 2 perguntas:
1- A felicidade tem a ver com ser feliz?
2- A infelicidade é não ser feliz?
Todo mundo vive querendo ou buscando ser feliz...
Mas se todo mundo, desde o homem das cavernas, vive atrás e querendo ser feliz, por que, até hoje, não conseguem ser felizes?
Penso que existe 2 coisas que fazem a gente não conseguir ser feliz:
1- Buscar a felicidade no lugar errado;
2- Não saber o que é a felicidade.
Vou começar com saber o que é a felicidade, quem sabe assim posso buscar no lugar certo!
Para a maioria, ou muitos de nós (seres humanos), a felicidade é um estado de espírito, uma sensação, uma qualidade de vida a alcançar, ou é quando...
Mas, se eu não falar do estado de espírito, mas... do espírito, mudo para: uma característica do ser, ou seja, uma característica dele como ser, ou melhor ainda, a felicidade não é o que ele experimento ou vive... é ele.
Se pensarmos como seres humanos, que vive sua vida num estado de ilusão criada pelos valores que dá, ou recebeu, acreditou nisso e vestiu a camisa dos outros... pode ter corrido o risco de continuar sendo enganado, a milhares de anos, sobre a felicidade que precisa alcançar...
Penso que se, mesmo por um instante, deixarmos de nos apegar a conceitos estabelecidos em nossa mente, e abri-la para algo novo, que pode descartar imediatamente se não gostar... mas pensar ou imaginar que ser feliz não tem nada a ver com ser infeliz... porque a felicidade não é satisfação pessoal e sim o amor que se tem pela vida e por tudo que existe, e isso está em cada um de nós, mesmo não a aceitando, querendo ou a ignorando...
Que ser infeliz é uma capacidade da mente em fazer o ser egocêntrico humano que a gente é e vive este papel, em tornar a vida da gente mesmo, difícil e sofredora... valorizando, e se apegando intensamente o que não é,  não tem ou que não conseguiu ter, apagando da memória ou dando ínfimo valor ao que se é, tem e o que conseguiu... esperando que os momentos bons para si se eternizem, em cada segundo... que a sua satisfação pessoal preencha totalmente suas expectativas de uma vida boa, conforme sua conveniência egoísta e assim o faça se sentir bem e "feliz".
Ser feliz é fazer com que tudo e todos vivam em harmonia e satisfeitos, sabendo que para um ter alguma coisa o outro tem que dar ou para alguém ganhar, alguém tem que perder... quer dizer: se pensarmos como seres superiores, ou espíritos divinos, que compartilham tudo e vivem pela coletividade e não pela individualidade, o nosso sofrimento não existiria... se entendêssemos que alguém está se dando bem por outro está se dando mal... e isso não fosse importante ou se tudo perdesse a importância que damos, nos tornaríamos imensamente satisfeitos e felizes, porque amar é uma doação, é querer tudo de bom para o outro, e não para si.
Então, talvez, seja por isso que ninguém aqui não foi, não é, e se continuar assim, nunca será, feliz... por vivermos num mundo individualista, cada um por si, satisfação ou amor condicional, onde só se ama quando as coisas e situações estão conforme favorece um lado, caso contrário, o amor acaba... onde se dar bem é tão importante que ninguém se importa se o outro sofre, chora ou é infeliz... ou se importa faz pouco ou quase nada para ajudar...
O ser humano é tão sem noção que quando ele está infeliz fica chorando e colocando todo mundo para baixo junto com ele, com suas lamúrias e dando a mínima para isso, porque se ele está infeliz porque não colocar todo mundo a par disso e fazer todo mundo ficar mal também?
Já ouviu alguém falar:
1- Estou tão feliz pelo politico tal estar roubando enquanto todo mundo, inclusive eu estar me dando mal, mas olha como sua família e ele enriquecendo e estão vivendo bem!
- Não fala que está feliz porque o político ladrão que está se dando bem e dando tudo que sua família merece não é esse alguém.
2- Estou tão feliz em trabalhar ganhando pouco, e meu patão está ficando rico e sua família vive viajando enquanto eu e minha família não tem dinheiro nem par ir ao shopping!
- Não fala que está feliz porque o patrão e sua família, que estão se dando bem não é ele nem a dele.
3- Estou tão feliz em meu filho não querer estudar ou trabalhar, e em ele ficar o dia inteiro jogando e brincando, enquanto eu trabalho dura para o sustentar!
- Não fala que está feliz porque não está na pele do filho, e se esqueceu que também teve seu momento de preguiça e improdutividade, e queria vida boa, e mais, ficava indignado (a) com alguém que o (a) contrariava.
4- Estou tão feliz em ver que minha mulher me trocou por um homem mais bonito e rico que eu, e está dando tudo que sempre sonhou e que nunca dei, e creio que pelo que sou e ganho, jamais poderia dar (isso vale para o inverso também)!
- Não fala que está feliz porque se fosse o contrário nem lembrava que o outro existia, e mais, não estaria nem aí para nada.... neste caso não é inveja, dor de cotovelo, dor de corno e nada, a não ser uma demonstração do egoísmo de um ser solitário e descontrolado.
5- Estou tão feliz em estar doente e vendo que vou morrer desta doença, vejo que tem muita gente lucrando com isso... médicos, enfermeiras, indústria farmacêutica, hospitais e seus funcionários...!
- Não fala que está feliz porque o médico sem doente fica sem trabalho e todos que dependem do doente também... mas para o doente isso não importa.
Bom, lendo isso, imagino que tem gente que pode achar que sou um louco, lunático, demagogo, idiota...
Mas pense assim: se entender e não mudar a forma que todo mundo entende e faz para ele mesmo, vou continuar repetindo as mesmas consequências disso, e para mudar o resultado que já sei qual é, tenho que mudar o jeito de pensar e valorizar a situação...
Tenho que tenho que ter consciência disso, e tenho que tentar mudar, mas se não conseguir mudar, é outra coisa...
Ah! tem mais uma outra coisa: se um dia todos nós vamos morrer e quando isso acontecer, nada do que é ou foi super importante para qualquer um de nós, terá valor algum e veremos que vivemos num mundo de ilusões e sofrimentos conforme os valores e importância que damos às coisas... que tipo de importância dará se se deu bem ou mal, quando chegar lá? qual será sua satisfação em ter se dado bem aqui e agora, sabendo que poderia mudar a situação... fazer o outro que sofreu se dar bem... ou que poderia se dar mal para que o outro se de bem? sabendo que o mal não existe, se dentro da nossa mente perdermos o interesse ao que é importante para cada um de nós?
Será mesmo que somos responsáveis pela vida, sucesso ou fracasso da vida de alguém, que seja filho, marido, parente, gente que a gente nem conhece pessoalmente...
Por que achamos que todos tem que fazer o que achamos que tem que fazer?
Será que esta indignação com as pessoas é que não nos fazem viver infelizes?
Será, mesmo, que para a gente ser felizes temos que sair ganhando sempre e que os outros tem que fazer ou agir conforme nossos valores, desejos ou ordens?
Será que se desapegarmos a necessidade de tudo se do jeito que a gente quer ou imagina ser o melhor para gente, a gente vai ser feliz? e se tudo for exatamente assim, e os outros estiverem infelizes, continuaremos a imposição de que a nossa felicidade é o que importa, ou pior ainda, impor nossa felicidade para que os outros mudem seus comportamentos e deixem de viver suas vidas e passarem a serem controlados por nós?
Ou devemos pensar de outra forma, que é a que parece que todo mundo pensa desde a época das cavernas: dane-se o mundo que não seja os meus, e que pode acontecer depois... quero me dar bem, seja aqui e agora, ou aonde quer que seja?
Que lado vamos ficar?
Moral da história:
Somos infelizes por sermos irracionais e egoístas, por não aceitarmos o que nos espera amanhã, não sabermos o que é o amor e não amar.