quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O exemplo que podemos dar ou seguir.

Todo mundo quer se dar bem e ter sucesso.
Por isso seguimos padrões, padrões de imitação.
Alguns imitam cantores, atores, profissionais, líderes, homens de negócios...
Normalmente os adolescentes seguem outros iguais a eles como exemplos ou imitações de conduta, pensamento e atitudes...
Os livros de ajuda ou auto-ajuda tentam mostrar uma realidade de repetição, porque a vida e as pessoas são repetitivas... conhecendo estes padrões de pensamentos e atitudes das pessoas padrões, pode-se entender melhor a situação e a realidade e viver bem ou melhor.
Seria ideal se todo mundo tivesse conhecimento necessário para primeiro se entender, e posteriormente entender o outro, quer dizer, entender e aceitar o outro ou outros...
Na verdade seria ideal se o início de todo o conhecimento viesse de dentro de nossas casas, desde criança... pelos nossos pais.
O mais triste de tudo é perceber que quase ninguém percebeu que não melhorando a si primeiro e servindo de exemplo, não terá como oferecer-se como padrão de imitação a ninguém, incluindo seus filhos.
Concordo plenamente que o homem não é fruto do meio em que vive, ou seja, não é porquê os pais são exemplos de alguma coisa que os filhos serão a mesma coisa.
Mas cada um faz o que pode e se beneficia com isso quem tem consciência.
A educação não se faz com livros ou conhecimentos, e sim com exemplos.
Vejo que é normal hoje em dia, por todo mundo, querer se dar bem, fazer qualquer coisa, do tipo: os meios justificam o fim.
Como não temos bons exemplos e consciência disso, todo mundo está se dando mal.
Não existe vencedores sem perdedores...
Não existe a possibilidade de alguém se dar super bem, se do outro lado alguém ou muitos alguém estar ou estarem se dando super mal.
Não existe riqueza sem pobreza.
A desigualdade é ponto principal nos extremos, altos e baixo, ricos e pobres...
A corrida ao alto já foi declarada faz pouco tempo, mas o estrago já é enorme...
Hoje não se faz mais o que quer e sim o que precisa, se é obrigado, ou porquê está todo mundo fazendo.
Não se mede o ser pelo que se é, ou se quer ser e sim pelo que tem, e o que ele pode proporcionar ou oferecer.
O mundo em que vivemos, vemos pais que só pensam em consumir, possuir, trabalhar e ganhar dinheiro, forçam seus filhos a terem sucesso!
O que é sucesso para um pai que muitas vezes pensa que conhece o sucesso?... muitos querem se projetarem em seus filhos... não conhecem o outro lado da vida, e estão atolados até o pescoço em frustrações, no materialismo e o endividamento?
Estamos num ciclo de vida que não temos exemplos, porque com a evolução da vida que passa muito mais rápido que antigamente, nossos avós que viviam uma realidade, não pôde dar exemplos para seus filhos porque a realidade já tinha mudado, e esses não puderam dar exemplos para os filhos deles pelo mesmo motivo...
Melhor...
Na época de meu avô era comum e até meio que obrigatório o casal ter mais de 6 filhos, que passou para 2 e agora para talvez nenhum!
A mulher não podia trabalhar fora, depois a mulher trabalhava porque queria ou para ser moderna e independente, hoje todos têm que trabalhar, não só para se sentir útil mas para se sustentar mesmo.
Os jovens seguiam a carreira do pai, depois o que dava dinheiro, e hoje ninguém sabe o que quer ser ou se quer ser.
Então, resumidamente! que exemplo vamos dar ou seguir?
Penso que o único exemplo que podemos dar e seguir, é levar a vida com amor, pois a era do: olho por olho, dente por dente, já acabou por falência de valores... ou: eu só te amo se você continuar fazendo somente aquilo que eu quero, gosto ou me faz bem, ou ainda: continuaremos a ser amigos enquanto a situação for favorável a nós, ou pelo menos a mim!
O correto é não é seguir qualquer exemplo, usar o bom senso ou a crítica...
Fazer o que o outro fez, só porque estamos magoados, tipo: dando o troco, que na verdade não é troco, é a mesma coisa... nunca levou a nada!
Os maiores exemplos continuam sendo os mais velhos: 1- É dando que se recebe, 2- Faça ao outro o que gostaria de que fizessem por ou para você, e 3- Ame ao próximo com a ti.
Só para lembrar, o que todo mundo já sabe:
1- Normalmente se recebe de outro que não tem nada a ver com aquele que fizemos.
2- Se dermos o que o outro precisa, e todo mundo fizer o mesmo, acabarão as necessidades maiores!
3- E quanto a relacionamentos com a vida ou a morte, amores ou desamores; o amor não tem nada a ver com o juramento de eternidade, é ficar perto sem imposições, aceitar que o destino não está em nossas mãos, e quando alguém se for, ou se acabar, ficar feliz com o que aconteceu e deixar o outro ir, desejando tudo de bom na sua nova investida, viver em paz consigo mesmo e seguir seu próprio caminho... afinal, amar não é só estarmos felizes, é fazer o outro feliz: mesmo que a felicidade e o desejo deste outro é que estejamos longe dele, ou que nós não estamos mais incluídos como parceiros deles.



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