domingo, 2 de setembro de 2012

Uma coisa é a teoria, mas na prática...

Queria entender como é que funciona?
As pessoas frequentam centros espíritas, dão passe, faz trabalho voluntário, têm contato com espíritos desencarnados... aceitam que a vida tem um propósito, e esse propósito quem decidiu enfrentar foi o próprio espírito antes de reencarnar... mas não aceitam com naturalidade a morte de alguém que aconteceu de uma forma trágica, ou as dores e doenças de alguém!
Me diz uma coisa: um dia todos nós vamos morrer, e que diferença faz morrer tragicamente, suavemente ou normalmente?
Se aconteceu de alguém matar alguém, esse alguém, de certa forma, já sabia antes de encarnar que iria matar o outro alguém, a vítima que não é e nunca foi, também sabia que iria morrer dessa forma,
Se não sabia ou sabiam, os espíritas, conhecedores das causas e verdades, não deveriam dar a mínima para isso, já que foi um acontecimento planejado ou necessário para a evolução ou experiência de alguém.
Pior, alguns ditos espíritas, ficam tão indignado com a morte trágica de alguém, do tipo assassinato, sequestro seguido de morte, assalto seguido de morte, e sei lá mais o quê... que querem justiça, dizendo que o certo era matar quem matou o outro!
Caramba!
Se entende que somos seres espirituais experimentando a vida material, ninguém matou ninguém!
Não existe morte, aliás a morte é material e apenas um detalhe.
Fala verdade! é ridículo afirmar que mataram um espírito!
E mais, todo mundo que entende o espiritismo sabe que viemos aqui para experimentar o desagradável, porque o agradável é o mundo espiritual, lá sim, não tem fome, sede, doenças, mortes...
Sabendo disso e desse jeito, como é que ao primeiro sinal de estresse, dores ou doenças o espírita corre para o centro espírita para se curar... curar por quê e pra quê? deveria deixar acontecer e experimentar sorrindo a tudo.
Sorrindo a tudo é ridículo?
Ridículo pelo espiritismo é encarar a vida que vivemos como ela não é.
Conforme a doutrina, a vida que vivemos, na verdade não vivemos, experimentamos, e ela não é real, a vida que levamos é uma projeção de uma verdade temporária.
Veja só!
Nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos em menos de 100 anos.
Quantos anos e quantas vidas os espíritos que estão aqui reencarnados ou seja, nós mesmos, temos ou já tivemos?
Se eu aceitar que em encarnações passadas já fui, homem, mulher, gay, certinho, nocivo, inteligente, burro, indiferente...
De que realidade e vida estamos falando?
Bom, uma coisa é estar frequentando centro espírita e se dizendo espírita, outra é entender e viver conforme aceita ser, como um espírito encarnado, incorporado ou reencarnado, como queiram!

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