quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Somos convidados e deveríamos agir como.

Viemos a esse mundo, ou nascemos, como convidados...
Os anos foram se passando e de achando, passamos a ter a certeza que tínhamos o direito, ou melhor, nos intitulamos donos da situação...
Donos, donos de nossos ou de todos os bens temporários materiais e sentimentais...
Todo mundo se acha que é dono de alguma coisa... roupas,sapatos, jóias, eletro-domésticos ou eletrônicos, carros... emprego, dinheiro... pessoas... até esta coisa se tornar descartável, e aí se permite que outra pessoa, alguém ou qualquer um tome àquilo que era muito importante como produto descartável ou lixo...
Se busca a felicidade num mundo material, obviamente pelo apelo material, afinal somos o que temos, não é mesmo!?
Mas ninguém aceita a ideia de que vivemos experiências temporárias ou momentâneas materiais, que o verdadeiro eu ou o mundo real não é esse que parece, e sim o espiritual...
Todo mundo tem a maior certeza do mundo, que tudo acaba, inclusive a vida que se leva ou que parece que leva...
A posse chegou ao cúmulo, de achar que alguém ou algum outro nos pertence, isso vale para filhos, maridos, mulheres... e que Deus, o criador de tudo, o imparcial, o perfeito... fez o mundo para nos satisfazer e a gente materialmente para tomar posse de tudo aquilo que o corpo e o ego são capazes de abraçar...
Não! somos elementos espirituais experimentando o mundo material de uma forma temporária e passageira, e as dores sentimentais e de existência sobre tudo, se refere a nossa incapacidade de lidar com a verdade, de que não somos donos de nada e de ninguém, inclusive do nosso corpo, e que como convidados por um tempo determinado, um dia vamos embora para ou de onde viemos, o mundo espiritual, e negar isso é continuar se iludindo com o ridículo propósito de posse material que vivemos.
A pior coisa que um convidado pode fazer é dar uma de dono da casa.

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