segunda-feira, 8 de abril de 2013

A grandiosidade de quem não tem valor.

Já ouviram ou leram isso:?
Deus fez a vida e o mundo perfeito, e nós, espíritos, simples e ignorantes.
Bem, isso se nós entendermos que somos espíritos criados por Ele, e não sua criação.
Vou imaginar que todos entendem que somos espíritos criados por Deus para experimentar o mundo criado por Ele, seria sua criação interagindo com tudo e com todos.
Vou imaginar que todos entendem e aceitam que sua criação, nós, somos imortais, e por isso, e é lógico, não podemos nem se quisermos, morrer, ou, que a morte é uma passagem de uma experiência de vida para uma outra experiência de vida, que chamamos ou conhecemos como processo de reencarnação, que na verdade não é.
Reencarnação seria a volta de uma alma encarnando em uma corpo para viver, de novo, no mesmo ambiente do seu passado, para novas e diferentes experiências.
Creio que isso não é verdade, porque se a morte não existe, e o que existe é uma passagem de uma história para outra, o que existe é uma continuação de histórias interrompidas, mas vividas numa sequência pré-estabelecida... como se a gente fosse atores de novelas que quando acaba uma, começa outra, sem intervalo para férias ou descanso.
O que quero discutir aqui não é o processo de reencarnação e sim a ideia da reencarnação ou histórias vividas na sequência pré-programada em que nós, os atores, não sabemos exatamente qual é.
Veja bem, se cada vida que passamos, ou histórias de uma vida que representamos, que chamamos,  "erradamente", de reencarnação, é diferente uma da outra, onde temos que experimentar um pouco de tudo,  e que cada vez que vivemos uma história, não somos mais os mesmos, esquecendo completamente todo conhecimento que obtivemos naquela história... de que vale o conhecimento de agora para depois? qual importância que tem, ser culto, conhecer muito ou pouco, se vamos esquecer de tudo, logo ou em seguida da nossa morte? de que vale tudo isso, se só vale no meio material, e se nós somos espíritos, de que vale isso para nós, como espíritos?
Olha só como tudo já foi muito bem definido: Deus fez a vida e o mundo perfeito, e nós, espíritos, simples e ignorantes.
Vou dar uma definição mais clara do que somos, e uma outra do que quer dizer:
Deus fez vida num universo perfeito para que Ele experimente tudo, e nós, simples, mas importantes, protagonistas de suas histórias das experiências que quer ter, e ignorantes, sem conhecimento de causa, de suas vidas de experiências, ou seja, nossas vidas e nossas histórias, como personagens das histórias.
Se entendermos o conceito de Deus e de nós, da sequência de vidas e histórias vividas pelos personagens que somos nós, entenderemos que não existe grandiosidade em ser um ator com maior ou menor valor de expressão.



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