segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Não sabemos interpretar... Dimensão e Dualidade.

Parece incrível, não sei se é só comigo, mas a dificuldade de interpretar as coisas é muito grande.
Tenho estudado muito e por muito tempo, um pouco de tudo, e vejo que tenho dificuldades em interpretar as coisas mais óbvias do mundo.
Me peguei perguntando sobre as dimensões existentes no comentado final dos tempos, e ontem mesmo, assistindo um vídeo sobre dimensões e a física quântica, cheguei a uma conclusão...
Que o próprio palestrante, apesar do domínio total sobre o assunto, não disse claramente o que ele estava propondo chegar.
Percebi que existem pessoas no mundo que parecem saber de tudo, só que querem que nós, seres ignorantes, aprendamos somente quando for nosso tempo e quando nós quisermos, o que é importante aprender.
Preste atenção na dica de quem bolou este nome, e quis sugerir uma coisa totalmente diferente do óbvio.
Di e Du significa dois, duplo ou opostos.
Acho que todo mundo entende que Dimensão é uma determinada situação de realidade vivida, um plano de existência, e não que seja duas ou mesmo, infinitas dimensões ou planos de existências dentro de uma mesma realidade; e que Dualidade como a maioria, suponho que pense... seria as experiências de viver o bem e o mal, o certo ou errado, e não de estar vivendo em duas ou infinitas versões de si mesmo em infinitas dimensões ou planos de existências dentro de uma mesma realidade.

Vou tentar explicar com perguntas e respostas.
Por que dormimos?
Parece que o termo dormir, não é a mesma coisa que descansar os olhos e a mente. Porque, se fosse simples assim, conseguiríamos o efeito de dormir se deitássemos, fechássemos os olhos e relaxarmos a mente. Então dormir significa, desmaiar ou entrar num tipo de transe. Sim, transe, porque sonhar é um estado de transe, onde alcançamos um estágio chamado de vida em dimensão exterior.

Por que muitas vezes, não nos lembramos do que sonhamos, e apesar de termos dormido bem, e por um tempo razoável, acordamos cansados?
Parece que não nos é permitido nos lembrar de determinados sonhos, ou experiências dimensionais. Onde estes sim, se lembrássemos, fariam a diferença.

Por que sonhamos com pessoas e lugares tão diferentes, que nunca vimos ou imaginamos que existe?
Parece que os entendidos, sabem muito bem dar respostas para tudo. Para o sonho dizem que é um estado de ilusão criado pela mente agitada, em que tudo que se passou ou se passa na vida da pessoa reflete no sonho. Concordo com isso, mas todo mundo sabe que não é bem assim que funciona a coisa. Minha mente limitada, não teria a capacidade de criar com todos os detalhes os lugares e pessoas desconhecidas, interagindo entre si e comigo mesmo, como se todas elas me conhecessem a muito tempo... não, não acho isso possível, a não ser que exista mesmo tudo isso vivendo em outro tempo em que eu não esteja me lembrando.
Um sonho: Sonhei que fui parar numa casa cheia de desconhecidos em que estavam me esperando minha presença para eu casar.  Fui abordado por uma pessoa que parecia me conhecer muito bem, mas que nunca vi na minha vida, e que até me apresentou minha noiva... conversei com ela, perguntei o nome dela e falei que não poderia me casar porque pra mim aquilo não fazia sentido... ela me respondeu que a opção de ir era minha e que todo mundo estava só me esperando e que iriam embora... e depois disso, todos entraram num ônibus e foram embora... Pergunto agora, como assim, minha mente criou tudo isso?
Outro sonho: Sonhei que eu era um tipo de mendigo, que dormia na rua em companhia de um colega... estava recolhendo meu papelão para sair do lugar que não devia mais ficar, e num determinado momento, olhei para meu amigo e caí na real... pensei, ei!, quem é esse aí e o que eu estou fazendo aqui?... Então acordei.

Por que algumas vezes, vivenciamos nossos sonhos com comportamentos que não corresponde a nossa realidade atual?
Um sonho: Sonham comigo fazendo e dizendo  coisas que nunca nem participei, mas afirmam que eu estava lá. Como assim, se eu estava lá, no sonho de alguém, vivendo o sonho dela... por que digo que isto é impossível. O que realmente é impossível? Será que não pode existir a possibilidade de ter vários eu, em dimensões que quando sonho com elas, é que posso interferir? E por que deveria interferir se logo eu vou embora e acordar em outra dimensão, e que nunca mais retornarei nesta em que acabei de sair?
Outro sonho: Sonhei que estava numa festa, tipo de espetáculo, cheia de gays, e me vi gritando, junto com todo mundo, olhando para cima, onde um cara malhado se balançava num trapézio, e de repente eu parei e pensei, ei!, que tá pegando?, eu não sou gay e não tem nada a ver eu gritando neste lugar aqui, vou embora daqui... daí eu acordei.

Se tudo na vida é virtual, como nossa vida em que sem os nossos sentidos, não teríamos como ter contato com a vida material, que dizer: tudo que experimentamos vem dos nossos sentidos, que transformados em sensações, podemos afirmar que existe ou não, e como estamos tão acostumados com isso, achamos que estamos vivendo, o corpo é nosso, e tudo é real.
Um sonho: Sonhei, não uma, mas várias vezes, com amigos falecidos em situações e lugares diferentes e completamente desconhecidos, mas nestes sonhos eu soube quem eu era ou eu sou, e qual a situação deles, como mortos.
Dentro desta dimensão de realidade... quem era o morto e quem morreu?

Sendo tudo virtual ou imaginário... por que achamos que quando estamos dormindo não seria um tipo de realidade dimensional ou dualidade?
Um sonho: Sonhei que estava num bar, sozinho, bebendo uma cerveja e comemorando minha compra de um casaco de couro que tinha trabalhado meses para realizar este sonho. Aí de repente, sumiu minha jaqueta que tinha deixado em cima da cadeira ao lado. Levantei e gritei, Ei! quem robou minha jaqueta... Saí gritando: roubaram minha jaqueta, e acordei gritando: roubaram minha jaqueta... Dei àquele sorriso e balancei a cabeça dizendo: putz, era apenas um sonho.
Hoje penso... será que todas as dores, frustrações e sofrimentos que vivo agora, não seria um sonho dentro desta dimensão de realidade, e quando acordar... vou fazer como fiz tempos atrás:  Dar àquele sorriso e balançar a cabeça e repetir dizendo: putz, era apenas um sonho.
Sonho... que sonho?
Realidade... que realidade?
Dimensão... que dimensão?
Dualidade parece isso: viver quem a gente não é agora em outro lugar, com outras pessoas fazendo, de repente coisas que não faríamos nesta. Ou ainda mais, vivendo em sonhos dos outros, sem se dar conta disso.

Me pego perguntando a mim mesmo!
Quantos personagens já vivi em sonhos?
Para mim a vida é essa, mas para quem vive comigo em outras dimensões, quem sou eu mesmo?
Qual é o original, o de agora ou o do sonho?
Será que quando a gente morre, deste corpo material, simplesmente não deixamos de viver esta vida de sonhos coletivos e as outras dualidades, e perdemos o vínculo com as outras vidas de sonhos individuais, ficando, de certa forma, presos a um tipo ou vida dimensional?
E assim, como estamos, de certa forma, presos nesta dimensão de uma forma coletiva, e quando nós morrermos, vamos estar presos a outra dimensão da mesma forma coletiva, mas nesta outra dimensão iremos estar separados, em campos ou grupos, pela nossa vibrações, pelos tipos de personalidades, simpatia e ou níveis de evoluções espirituais?
O que fez, realmente, a gente querer viver a Dualidade?
Será que não seria a oportunidade de voltarmos a esta, para podermos merecer, quando morrer, irmos para outra dimensão superior àquela que estávamos anteriormente?
Porque conforme o espiritismo fomos nós que optamos e desejamos estar aqui vivendo nesta dimensão e a dualidade!


Nenhum comentário: