terça-feira, 7 de agosto de 2012

Hoje um ser que se acha inteligente, me disse para ser inteligente.

É incrível, como digo: todo louco, diz que não é louco.
O cara se diz inteligente, e quer me convencer a votar em determinado político, porque ele ou aquele, irá resolver, fazer a diferença, trabalhará em benefício à alguma coisa ou para alguém que não seja para ele mesmo, seus próprios interesses ou como se diz: benefício próprio.
Me disse que a vida está caminhando para pior, com uma população endividada e rumo a falência, onde os valores mudaram a um ponto que estamos como formados, incentivando a ninguém se formar porque é perda de tempo e dinheiro... porque pedreiro, pintor, eletricista, manicure... estão ganhando mais que administrador, contador, fisioterapeuta, farmacêutico bioquímico, dentista, advogado, professor... mas temos que ser otimistas com relação a tudo... o mundo muda e a realidade também...
Aí eu disse: mas se todo mundo resolver não estudar mais, o que vai acontecer ou no que vai dar?
Que antigamente, coisa de 40 anos atrás, o sonho de muitos era ser médico, cientista ou presidente da república, e hoje se quer ser cantor, funcionário público, aposentado ou dançarina.
Ele disse: é! as coisas e os padrões mudam, o inteligente é se adaptar às mudanças... ao novo.
Temos que adaptar ao novo, já que o que tínhamos como verdade ou como realidade não vale mais nada.
Puxa! que filosófico.
Como ele mesmo disse: não podemos mudar nada, e por isso devemos aceitar pacificamente, sem estresse.
Porque se estressarmos, estaremos sendo pouco simpáticos.
Caramba! isso que é uma atitude e um conselho inteligente.
Já que é assim, vamos esperar que o mundo acabe em barrancos, porque assim poderemos morrer encostados.


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