segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Amor, egocentrismo e a vida.

O ser humano é egocêntrico, quer dizer: vive em função de sua própria satisfação pessoal e de seus interesses.
Quando se fala em amor, se diz coisas que não conhece e por isso não consegue diferenciar empolgação e egocentrismo.
Por exemplo:
Eu amo meus filhos... ai a pergunta é: que filhos? somos todos irmãos espirituais, e talvez este que chama de filho pode ter sido seu inimigo na outra encarnação passada!
Eu amo minha namorada, esposa, amigo.... aí a pergunta é: até quando? quando um não for mais legal ou continuar sendo ou fazendo coisas ou sendo o que se quer por empatia? quantos amigo ou casais apaixonados quando brigam ou se separam viram seus piores inimigos?
Eu amo a vida... que vida? ah! os prazeres da vida, entendi!
Amor seria estar apaixonado por tudo, até pela péssima situação em que se encontra, por ter a oportunidade de experimentar o desagradável....
Amor seria abraçar e dormir com o inimigo, porque ele é somente um ator de suas próprias experiências, e pior, criado por você...
Amor seria ficar doente e feliz... morrer rindo... porque nossa vida não é essa, isso é um sonho, uma viagem... não se esqueça que a vida é eterna e somos os criadores e as criaturas divinas... em outras palavras, o que é isso para a eternidade que nos espera?
Esperamos por dias melhores, justos e felizes... mas estamos vivendo na situação desfavorável, enquanto tem muitos outros que estão se dando bem e não querem, de jeito nenhum, que mude nada...
Esperamos intervenção divina ou extraterrestre, mas para beneficiar quem? eu que estou na pior? e quem está numa boa? irá perder a boquinha, a oportunidade de se dar ou estar se dando bem?
Quando a festa começa a ficar ruim os incomodados é que devem mudar.
Quando o relacionamento acaba, se caminha para outro.
Quando a vida acaba, começa-se outra.
Quando acontece a destruição ou desconstrução, inicia-se uma construção bem em cima dela.
Quer dizer, os incomodados é que se mudem.
Ou melhor, como dizem: já que está no inferno, abrace o capeta.
Penso a inutilidade de entender tudo e esperar por intervenção divina ou extra-terrestre para melhorar a vida do ser humano terráqueo... me diz: quem está aí para qualquer coisa? todo mundo quer se dar bem, não interessa as mudanças, desde que os ferrados, endividados ou desiludidos saiam dessa para melhor.
Acho interessante, os extra-terrestres oferecendo tecnologia para que nós humanos, tenhamos uma vida melhor...
Tá parecendo o que já disse em um outra postagem antiga, os espertos que invadiram o continente oferecendo espelhinho e pentes para as índias e cachaça para os índios... ridículo!
Ninguém aqui precisa de presentinho... tecnologia nenhuma! precisamos liberar, ou que alguém liberte nossa capacidade de desenvolvimento intelectual que é menos de 10%, e que com certeza nos faz sermos os macacos pensantes do universo.
Ninguém precisaria de nada disso se fosse inteligente o suficiente para ver a ilusão que vivemos, e o controle de alguns para com muitos.
Não precisamos de nada, nunca precisamos de nada.
Aliás, precisamos sair dessa de que o ter individualmente é o que importa.
Temos que viver a realidade que todos precisam de todos e a Terra, a mãe natureza é parte maior absoluta do todos.
E que sem harmonia não existe nem música, que dirá vida.
A tecnologia e a sabedoria teria que ser usada para todos em todos os momentos, e não ser guardada na gaveta para ser usada quando for necessário ficar mais rico.
Vivemos sabendo da imensidão de vidas que nos cerca, mas somos incapazes, mesmo querendo muito, se conectar ou interagir com elas. Talvez porque, quando chegar esta época, tanto faz estar vivo ou morto, ou melhor explicando, viver encarnado ou desencarnado. Ainda não se falando dos outros mundos que o espiritual não tem a possibilidade de interagir...
Bem, é decepcionante para mim, ver tudo acontecer e não poder fazer nada para mudar, que todo conhecimento se torna inútil quando não se pode usar, não se usa ou não tem utilidade nenhuma.
A vida é assim, perfeita em tudo, menos para mim, que não aceita o destino que está levando os viventes deste planeta e pela minha inoperância em conseguir mudar nada.

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