terça-feira, 8 de maio de 2012

Não existe infelicidade.

Existem palavras que são antônimos, ou seja, são contrários ou opostos uma a outra.
Exemplo: branco e preto, claro e escuro, bem e mal, feliz e infeliz..
Mas na verdade, tudo isso é relativo e de certa forma, mentira.
Veja bem... não existe: branco e preto, claro e escuro, que dá na mesma, o que existe é a luz e a sua ausência;
bem e o mal, o que existe é a bondade e a sua ausência; feliz e infeliz, mesma coisa, o que existe é a felicidade e sua ausência...
Por não sabermos ou conhecermos o que é a felicidade, dizemos ou afirmamos que somos ou estamos infelizes.
Mas o que é felicidade, ser ou estar feliz?
Conforme o Google: felicidade é uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento ou satisfação até à alegria intensa ou júbilo.
Conforme eu penso é um pouco diferente: felicidade não é um estado de espírito, pensamentos ou emoções, e sim uma forma de ser do espírito e não de estar, estar é passageiro. Para ser mais direto: felicidade é exercer o amor universal e a vida eterna, e de poder participar de todas as experiências divinas que nos é permitido com toda a boa vontade do mundo de forma constante, que não conhecemos e sim podemos algumas raras vezes experimentar aqui. Não tem nada a ver com sentimentos, emoções, alegria ou o que quer que seja, esses são termos materiais para podermos comparar, onde poderemos imaginar o que seja ou possa ser. Por isso que nenhum ser ETs ou espiritual, de alto nível, consegue traduzir para nossa linguagem, porque somos limitados a nossa realidade momentânea e material.
Ser feliz é exercer o papel de espírito evoluído em sua íntegra, e como não existe morte, não existe a possibilidade de sermos ou estarmos infelizes.
Agora contente e descontente é bem diferente. Contente é um estado onde as coisas ou situações que estamos experimentamos são convenientes, favoráveis e confortáveis para nós, e descontente é a situação contrária. Tanto é que se não dermos valor à coisas e situações não estaremos ou ficaremos descontentes, e sim conformados. Lembra quando eramos crianças e dávamos valor a muitas coisas que hoje nem nos lembramos? pois é, na época ficamos tristes e descontentes, o que nos levamos a acreditar que eramos infelizes.
Quando alguém que gostamos morre ficamos infelizes, e quando alguém morre e não conhecemos, ficamos o que?
Quando alguma coisa acontece e nos sentimos infelizes, aí passa alguns anos, amadurecemos e o que tinha muito valor passa a ter nenhum, ficamos o que?
Então a infelicidade é relativa, na realidade, existe na situação de desconforto onde fomos contrariados, como crianças egocêntricas que somos. Mas se o tempo todo vivermos sabendo que tudo são só experiências e que não estamos aqui para ficarmos deprimidos ou descontentes e sim aproveitarmos as sensações, emoções e sentimentos que os acontecimentos possam causar, como se nada fosse de pessoal... já que tudo isso é provisório e passa muito, muito rápido, admitiríamos o desconfortável mas feliz.
Portanto, quando alguém perguntar se está feliz diga que sim, mesmo que o mundo esteja caindo em sua cabeça e as maiores decepções e frustrações te visitaram, porque só assim mostrará quem está no comando.

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