Todo mundo sonha em ter o que, naturalmente, não tem, até ter.
Aí chega um dia em que tem o que sonhou e logo depois, ou em alguns casos, imediatamente, perde-se completamente o seu valor.
Talvez por isso que sonhamos sempre, e nossas conquistas são sempre poucas pelo tamanho da nossa capacidade de insatisfação.
Não somos infelizes ou descontentes pelo que temos, mas por aquilo que gostaríamos de ter.
Mas como ser feliz ou contente se nada nos satisfaz?
E se a gente, que vive imaginando ou sonhando, imaginasse que já estivéssemos lá, conquistado tudo o que precisássemos, por mais supérfluo que seja...?
E que déssemos um tempo às conquistas e ficássemos felizes ou contentes do jeito que está agora, mesmo que não esteja tão bom ou do jeito que gostaríamos?
Aproveitássemos tudo...!
O ar que respiramos, a claridade do Sol e as cores que nos envolve, o cheiro das flores e da comida, o céu e as estrelas, a terra, a água que bebemos e tomamos banho, as pessoas que dizemos ser especiais para a gente, a gente mesmo... parar para olhar para nossas mãos, pés, cotovelos... reparar outros que convivem o dia-a-dia com a gente... observar onde estamos e o que estamos fazendo... sentir estar vivo ou experimentando viver...
Penso que assim, seria o único jeito de sermos realistas, e situarmos no nosso espaço e propósito de vida.
E então, viveríamos, viveríamos mais intensamente com o que já temos e muito melhor do que jamais vivemos em toda nossa existência.
Aí chega um dia em que tem o que sonhou e logo depois, ou em alguns casos, imediatamente, perde-se completamente o seu valor.
Talvez por isso que sonhamos sempre, e nossas conquistas são sempre poucas pelo tamanho da nossa capacidade de insatisfação.
Não somos infelizes ou descontentes pelo que temos, mas por aquilo que gostaríamos de ter.
Mas como ser feliz ou contente se nada nos satisfaz?
E se a gente, que vive imaginando ou sonhando, imaginasse que já estivéssemos lá, conquistado tudo o que precisássemos, por mais supérfluo que seja...?
E que déssemos um tempo às conquistas e ficássemos felizes ou contentes do jeito que está agora, mesmo que não esteja tão bom ou do jeito que gostaríamos?
Aproveitássemos tudo...!
O ar que respiramos, a claridade do Sol e as cores que nos envolve, o cheiro das flores e da comida, o céu e as estrelas, a terra, a água que bebemos e tomamos banho, as pessoas que dizemos ser especiais para a gente, a gente mesmo... parar para olhar para nossas mãos, pés, cotovelos... reparar outros que convivem o dia-a-dia com a gente... observar onde estamos e o que estamos fazendo... sentir estar vivo ou experimentando viver...
Penso que assim, seria o único jeito de sermos realistas, e situarmos no nosso espaço e propósito de vida.
E então, viveríamos, viveríamos mais intensamente com o que já temos e muito melhor do que jamais vivemos em toda nossa existência.
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