sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Por que estamos involuindo espiritualmente

Houve uma tempo, a pouco anos atrás, que as pessoas se cumprimentavam, os vizinhos trocavam pratos e gentilezas, cada um vivia e gastava conforme o que tinha e o que podia, as crianças brincavam e se interagiam, respeitavam, ou tinham medo, dos outros ou dos pais, existia, talvez em pequena dose, um sonho coletivo de um mundo melhor.
Hoje, a regra é: cada um por si, tenha tudo porque você pode, mesmo se endividando até suas calças. Compre, não seja menos que ninguém, porque você merece! Não tenha somente o que todos têm, mas tenha mais do que precisa....
Chegamos a um ponto de estarmos presos aos carnês de contas e vivemos a maior ansiedade e depressão mental de todos os tempos. A infelicidade e a impotência para superar as expectativas de compra e de ganho de dinheiro superou a da vida. Estamos num ponto onde vale o que o dinheiro pode comprar, não o que o pode proporcionar. As crianças não têm respeito, compromisso e educação por nada e por ninguém, os adolescentes estão com a cabeça na tecnologia, na música, jogos e moda. Os adultos se venderam, seus sonhos foram trocados pelo dinheiro, afirmando: faço o que preciso pra ganhar dinheiro, se eu gosto de fazer ou não isso não tem a menor importância!
Os velhos ou idosos, que deveriam ser pessoas pacientes, tolerantes, amistosas, conselheiras e de bem com a vida, se tornaram tudo ao contrário e para os que precisam financeiramente deles, um ótimo negócio.
Como é que alguém vai evoluir alguma coisa vivendo assim? Ainda mais espiritualmente, se nem se lembra quem é, e o que está fazendo aqui?

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