quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Reflexão sobre quem sou 2

Tudo bem! Aceitar a questão de sermos o motorista, quer dizer o espírito que dirige o corpo material ou animal que uso, sim, se aceitar isso é aceitar também a idéia de estar usando pelo processo de incorporação espiritual num corpo, inocentemente, material, assim como acontece em centros de umbanda.
Puxa! Isso não pode ser aceito, porque isso é feio, mau, louco, incorreto, ilógico ou religiosamente incorreto.
E se isso for possível ou lógico! Será que não estamos nos achando, convenientemente desde o princípio até hoje, os filhinhos de Deus e se isso fosse verdade, nos colocaria abaixo das expectativas nobres de ser humano, e que de humano não tem nada?
Será que se caíssemos na real não abaixaríamos a bola e viveríamos com mais respeito pelo corpo que a gente está usando, e dos outros, ao bel prazer?
Será que conscientemente disso, como ser humano que afirmamos ser, teríamos o direito de machucar ou de matar alguém ou a nós mesmos, pelo erro do espírito e não do corpo? Afinal de contas quando recebemos uma fechada ou uma gafe no trânsito xingamos o motorista, e não colocamos fogo ou batemos no carro dele.
Pois é! Além de usar e abusar do nosso, quer dizer: do corpo alheio incorporado, mas que tomamos posse, ainda o destruímos por questões de ignorância ou covardia.

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