Parece que pra cada época de vida tivemos um tipo de religião que se adequava as pessoas e à época. Creio que já fomos muito mais longe do que estamos agora (era de Sócrates e Platão), mas por questões divinas não entendemos o por quê.
Teve uma época em que parece que as leis divinas tinham que serem ditadas a uma população muito ignorante.
Os 10 mandamentos. Não tem cabimento algum, nos dias de hoje, falar pra alguém, o que todo mundo já imagina ser correto: que é errado matar, roubar, desejar a mulher do próximo... ou que é pecado a gula, a avareza... mas para eles, naquela época, foi ideal.
O medo e o pecado. Talvez fosse as únicas coisas que colocariam a população mais humana, com relação ao próximo e a si mesmo.
Adoração a Deus. Talvez fosse a única situação em que determinada população tivesse de diminuir sua arrogância, fazendo os descer de seu salto e colocando da mesma altura que seus semelhantes, ou seja, se sentindo menor que alguém infinitamente mais alto e poderoso.
Adoração a Jesus Cristo. Talvez fosse a única situação em que uma determinada população tivesse motivo de prosseguir e segurar a onda de dores e sofrimentos, com outras dores e sofrimentos.
Adoração ao Diabo. Talvez fosse a única situação em que uma determinada população tivesse motivo para tentar alcançar as coisa de maneira mais fácil, ou seja a turma dos contra.
Os espíritas. Talvez fosse uma situação em que uma determinada população tivesse a oportunidade de respostas para outras verdades. Como o objetivo de conhecimento e esclarecimento, para viver conforme seu grau de ignorância, mas em paz, sem medo da vida e da morte.
Espíritas Universalistas. Pessoas ou grupo, que simpatizam com a doutrina espírita, que não pregam sermões, não frequentam templos, querem ajudar e não consertar o mundo, entendem os erros e os propósitos dele e de todos os irmãos, vivem individualmente, mas de forma coletiva, vivem aplicando o que sabem e o que estudaram. Que já passou das fases de ignorâncias de todas as religiões e agora vive a expectativa de uma mudança em que a ignorância que ainda os persegue seja colocada onde sempre deveria estar... no princípio de tudo.
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